
Formação acadêmica e Profissional
2008-2011
Bacharelado em Fisioterapia no Centro Universitário São Camilo
2011-2014
Pós-Graduação em Fisiologia do Exercício na UNICID
de 2013 em diante
Outros Cursos:
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O curso completo de Pilates
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Pilates para mulheres grávidas
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Mat Pilates Avançado - Stott Pilates, Colleen Craig
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Treinamento Funcional por CORE360
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Treinamento Funcional em Prevenção de Lesões - CORE360
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Biomecânica do Pilates - Profª Janaina Cintas
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Atualização em Eletrotermofototerapia - Prof. Doutor Thiago Fukuda
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Avaliação e Tratamento de Lesões do LCA - Prof. Doutor Thiago Fukuda
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8 etapas da avaliação do atleta - Prof. Doutor Thiago Fukuda
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Liberação Miofascial Manual - Prof Mosiah Araújo
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Avaliação e Tratamento de Lesões dos Membros Inferiores - Prof Phd Christopher Powers
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Avaliação e Tratamento de Pessoas com Dor Crônica - Prof Dr Arthur Padão
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Prescrição de Exercícios para Pessoas com Lombalgia - Prof Bruno Montoro
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Raciocínio Clínico em Eletrotermofototerapia - Prof Filipe Abdalla
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Tudo Sobre Dor - Prof Doutor Leonardo Ávila
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Tradutora e Intérprete Inglês/Português em Oficinas de Saúde.

A minha história com o Pilates e a Fisioterapia
Tudo começou quando eu entrei na adolescência. Eu costumava sentir dores nas costas durante tarefas como lavar louças, passar vassoura no chão, ficar sentada estudando por muito tempo, e obviamente que minha mãe achava que era uma mentirinha infantil para não fazer as tarefas "chatas". Porém, eu também sentia dores de ficar muito tempo sentada ou deitada e sentia uma leve dificuldade pra respirar quando tinha que correr na educação física.
Quando eu tinha 14 anos fomos à praia, e sentada na areia abraçando os joelhos meu pai notou um desvio na minha coluna. Assustados com o tamanho do desvio que estavam vendo, me levaram ao Pronto Socorro, e foi lá que fiz meu primeiro exame de raio-x.
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Com aproximadamente 19 anos, nessa época a parte estética começou a me incomodar a ponto de eu cogitar passar por todos os riscos da cirurgia, as blusas ficavam bem torcidas no meu corpo e eu me incomodava bastante. Até o zíper das calças ficava mais pro lado em ralação ao meu umbigo. Eu costumava deitar de barriga pra cima e ver um lado das costelas bem mais alto que o outro.






Eu devo acrescentar aqui, o quanto foi horrível usar esse colete?
Imaginem vocês, uma menina de 15 anos, no meio da loucura da adolescência, ter que usar esse troço horroso 23h/dia?
Não havia internet para se procurar ideias de como usar isso com uma roupa que ficasse menos feio ou chamasse menos a atenção.
Eu literalmente me sentia uma aberração, por dentro e por fora. ​
Minha coluna já estava com ângulo de Cobb 64°. Passei por mais de 10 médicos, por meses, até encontrar um que me deu como opção usar o colete de Milwaulkee e tratamento conservador com Fisioterapia. Tentamos Fisioterapia antes de considerar uma cirurgia desse porte. Foram então 6 anos entre RPG, academia e natação (e o terrível colete). Sem sucesso. A curvatura seguía progredindo 1º(grau) por ano, e como já tinha uma angulação grave, era indicativo de cirurgia mesmo.
Em Dezembro de 2008, já cursando meu primeiro ano de Fisioterapia, passei pela cirurgia de correção de escoliose.
Minha cirurgia foi no Hospital das Clínicas em São Paulo com o Dr. Eduardo von e durou 12 horas, entrei às 7h e saí às 19h. Sou muito grata a esse médico que me cuidou tão bem e nunca tive nenhum problema após operar. Fiquei 2 dias na UTI e 4 dias na enfermaria totalizando 6 dias internada.
Devido à grande fraqueza da recuperação, nas primeiras semanas eu precisa de uma cadeira de rodas pois não aguentava andar longas distâncias. Eu costumava ir para a universidade e trabalhar com uma almofada muito grande. Na verdade, nunca parei para pensar que alguém poderia estar olhando. A única coisa em que pensava era o quão desconfortáveis ​​eram as cadeiras. Depois de 6 meses, recebi alta do tratamento médico e pude retornar às minhas atividades físicas, então voltei para a academia e me inscrevi em uma aula de Pilates por recomendação de muitas pessoas. Para ser honesta, não foi legal e eu odiei o Pilates por anos. Então, em 2013, pensei em estudar Pilates porque muitos diziam que eu iria gostar de trabalhar com isso, então imaginei que talvez o primeiro e único instrutor que tive não soubesse realmente como trabalhar com minhas condições. Acabei amando o curso e fui convidada a ministrar ele e fazer o treinamento de outros novos instrutores. E foi aí que minha vida mudou. Fiquei animada com as possibilidades e comecei a frequentar congressos, palestras e workshops para me tornar uma boa professora.

O Recomeço
O Pilates me ensinou a me movimentar conscientemente e me fez recuperar a confiança e a funcionalidade do meu corpo. Considero ganhos secundários todas essas habilidades que eu adquiri depois, de flexibilidade, força e resistência. Além disso, complementou muito minhas sessões de Fisioterapia com meus pacientes. E eu acabei me apaixonando por esse mundo. Ao longo dos anos fui descobrindo meu lugar e meu propósito. Resolvi então abrir meu próprio consultório, conquistaria meus clientes, atenderia cada pessoa com o tempo que eu determinasse que seria melhor de acordo com cada caso. Eu tinha uma meta pessoal que era me manter atualizada na minha área, e portanto eu assistia à congressos de Pilates e Fisioterapia anualmente.
Em 2015 fui à meu primeiro congresso da SBED (Sociedade Brasileira para Estudo da Dor), e decidi me associar e ler os artigos do ano para aprender como cuidar de pessoas com diferentes tipos de dores. E então, novamente minha visão de tratamento se ampliou ainda mais.

A história dos meus consultórios
Eu comecei com uma salinha 3x3m dentro de uma academia, onde eu sublocava 3 vezes por semana.
Era necessário subir um lance de escadas então isso me impossibilitava de atender ali pessoas com restrições. Mas eu era autorizada a usar qualquer equipamento da academia caso estivessem vazios. Atendia os meus pacientes que vinham ou por indicação de conhecidos ou outros profissionais de saúde que eu fui tendo contato ao longo das clínicas em que trabalhei, Instagram, ou por busca pelo Google. Foram anos de muito aprendizado e adaptações.
Após a pandemia de COVID-19 com a liberação do COFITO para teleconsultas, eu iniciei um trabalho online que foi se desenvolvendo ao longo dos anos.
Pilates Anywhere
Ao mudar para o Canadá e mantive o atendimentos de alguns pacientes online que já estavam em fase de manutenção, bem como aqueles que estavam fazendo o Pilates Clínico.
E nesse processo nasceu a empresa Pilates Anywhere, de origem canadense.
Hoje está em expansão e aprimoramento, sempre ouvindo os clientes para melhor atendê-los.



